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Ações Conjuntas para Evitar Acidentes de Trabalho

Muito se discute nas empresas qual é o verdadeiro papel do SESMT e da CIPA, onde as ações e ideias se cruzam, em que ponto divergem ou não ou mesmo como podem atuar em harmonia e junto irem ao encontro do único e exclusivo objetivo da existência de ambos: prevenir acidentes e, por consequência, melhorar as condições dos ambientes de trabalho.

Em muitas das minhas palestras que venho proferindo há mais de 30 anos por todo o país procuro estimular esse debate e ouvir dos participantes um pouco de suas experiências e até insatisfações com essa relação que nem sempre é pacífica.

A segurança do trabalho no Brasil vem evoluindo, mesmo que ainda a passos lentos, mas se compararmos os dados estatísticos dos últimos 40 anos, veremos uma queda significativa no número de acidentes de trabalho, porém aqueles que ainda ocorrem são em geral de forma mais grave; se me perguntarem quais são minhas incertezas para o futuro da segurança em nosso país, com certeza irei me debruçar nas possíveis e inevitáveis consequências que as novas tecnologias trarão de formas diversas ao ser humano.

Dados estáticos demonstram de forma clara que as doenças psicossociais estão crescendo de forma assustadora e com consequências muito graves; suicídios, depressão, estresse, síndrome de Burnout, entre outras, já deixam um rastro de destruição. Enquanto a NR12 trouxe mais segurança para máquinas e equipamentos, exigindo dos fabricantes desses equipamentos, bem como das empresas que já tinham máquinas mais antigas, adequações que proporcionassem mais proteção ao trabalhador, de outro lado os ambientes de trabalho se tornaram mais desumanos e com isso afloraram novas formas de mutilar em silêncio, porém de forma mais assustadora e voraz, que muitas vezes não dão a segunda chance de vida.

Precisamos repensar as formas de produtividade que buscamos nos ambientes de trabalho, pois se a ferramenta mais importante que é o trabalhador continuar adoecendo, teremos grande perda de material humano e, por consequência, maior perda de produtividade.

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